Destaques

Clique e Veja os acontecimentos da semana!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Teatro

Está curioso pra ver quem atuou no Teatro, quer saber da história veja o vídeo abaixo.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Abertura


Aqui está galera o vídeo da abertura da 3°Semana Cultural Hermino Barroso,Dos Segundos anos e do Terceiro.








                                           
                       
                         
                                                                
                       
                             
                             
                                         
                     
                               

                                                                                        





terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Dança




Aqui está galera a dança do dois segundos e do terceiro,quem perdeu ou quer rever clique e veja.


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Pontos Turísticos




Praia Cruz da Almas: Localizada num antigo cemiterio indigena carregada de misterios.Possui ondas fortes sendo uma maravilha para os surfistas durante o dia e durante noite se transforma a num esplendido cenário para casais namorar.




praia do sobral: É uma das mais belas praias antes de chegar ao centro de Maceió.O mar da praia do sobral é mais bravo sendo ótimo para a prática de surf.Possui areia branca e fina ideal para futebol de areia.Há varias outras praiasem Maceió como:Praia da Avenida,Praia Jacarecica,praia da Garça Torta entre outras.


Praia da Ponta Verde: É uma das praias mais freqüentadas da cidade, que abrigou o mais famoso símbolo da cidade, “Gogó da Ema”. Possui águas claras e transparentes com arrecifes que formam piscinas naturais que na maré baixa se consegue ver os banhistas principalmente próximos ao farol. É uma praia super badalada com barracas com músicas ao vivo, bares, restaurantes, hotéis entre outros.


Praia de Pajuçara: é uma das mais bonitas de Maceió. Possui um mar de águas tranqüilas e uma ótima estrutura de bares, edifícios residenciais, hotéis e restaurantes.
Pajuçara é famosa em todo Brasil por suas piscinas naturais localizadas 2km mar adentro. Na maré baixa é possível se banhar em águas cristalinas na altura da cintura, tendo à frente uma vista fantástica de Maceió. Nela também está localizada a “feirinha”, principal ponto de artesanato da cidade.




Museu de Arte Pierre Chalita: Foi oficialmente criado em 19 de maio de 1980, pelo pintor e colecionador Pierre Chalita, com o objetivo de preservar e expor ao público seu acervo. É administrado pela Fundação Pierre Chalita, junto com o Museu de Arte Brasileira, também ubicado em Maceió.

          O museu está instalado em um antigo casarão de 800 metros quadrados de área construída, localizado na praça Floriano Peixoto, no centro da capital alagoana, que também serve de sede à fundação. É parte integrante do "conjunto arquitetônico dos Martírios", tombado pelo patrimônio estadual de Alagoas desde março de 2000, onde se encontram ainda o Museu Palácio Floriano Peixoto e a antiga Intendência Municipal (Palácio das Águias).

          Além do acervo permanente, o museu mantém exposições de curta duração. Realiza atividades de empréstimo do acervo, tendo celebrado convênios de comodato com o Palácio da Alvorada, com aFIESP e com a Pinacoteca do Estado de São Paulo. Possui biblioteca especializada em arte e arquitetura, mantém aulas guiadas para estudantes da rede pública, palestras e cursos.

Em setembro de 2006, quatro homens armados invadiram a sede da fundação e roubaram obras de arte, jóias e 3000 reais em dinheiro. Outras peças foram danificadas na fuga dos invasores. As obras não foram recuperadas.




Museu Théo Brandão de Antropologia: É um museu brasileiro localizado na Avenida da Paz 1490, em Maceió, Alagoas.

          O museu foi criado no dia 20 de agosto de 1975 e instalado provisoriamente na casa nº 3 do Campus Tamandaré, no Pontal da Barra. Recebeu o nome de Théo Brandão em razão de ter sido criada para abrigar a coleção de arte popular que o professor e folclorista Théo Brandão doou à Universidade Federal de Alagoas.

          Em 1977, por ocasião da V Festa do Folclore Brasileiro, realizada em Maceió, a coleção do museu foi transferida para sua sede própria, em um prédio de arquitetura eclética, situado na Avenida da Paz, no centro de Maceió.

Possui fitas com gravações de músicas regionais, cantoria de viola, emboladas, folguedos, discos sobre o mesmo tema bem como slides e fotografias. Possui também um fichário com informações sobre cultura popular. Além disso, tem uma sessão com filmes super 8mm e 16mm sobre diversas manifestações folclóricas de Alagoas.

          Ele possui também diversas salas com produções feitas por artistas alagoanos, como: quadros, esculturas em ceramica e troncos de arvores regionais; exposição de artesanato local e criações que fazem parte das festas populares de Alagoas.



Museu da Imagem e Som: O museu foi fundado em 1891, tendo como sede um lindo edifício histórico, construído em 1869.Seu impressionante acervo dedica-se contar grandes parte da história da cidade por meio  de fotográfias, fitas cassetes e de vídeo, discos e outras mídias, além  de vários rádios e máquinas fotográficas.





Catedral Metropolitana: Também chamada pelo nome da padroeira de Maceió: Nossa senhora dos prazeres, a pedra fundamental foi lançada em 1821.O altar-mor foi fabricado em cedro, possui dois altares laterias, de São Sebastião e de São Miguel, além de bela obra do santíssimo sacramento.Foi planejada pelo arquiteto francês Augusto Montigny, inaugurada em 1859 com presença de D. Pedro  II  i sua esposa,Teresa Cristina.A igreja tornou-se catedral metropolitana em 1900 por decisão do papa Leão XIII.



Igreja de Nossa Senhora do Livramento: Com arquitetura neoclássica, a Igreja de Nossa Senhora do Livramento guarda em seu interior uma bela pintura de Imaculada Conceição. Do lado de fora, as atrações são as doceiras, com tabuleiros repletos de pés-de-moleque, broas de milho e bolos de macaxeira.





sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Trabalhos Realizados



                                        
                                                                                                                                                                                                            
            
                                                     
                                                                                                     

        Vejam um pedacinho da dança que esta por vir no dia 13 de feveiro na grande abertura da semana cultural do Hermino Barroso.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Introdução



         Para entendermos mais um pouco sobre o nosso projeto primeiro postarei a importância que ele tem sobre a nossa escola e sobre os alunos.
         Tradicionalmente a E.E.F.M  Hermino Barroso realiza ao término de cada ano letivo a sua jornada cultural.Esta atividade já se consolidou como um evento indispensável ao currículo escolar, bem como ao calendário letivo,envolvendo entusiasticamente a grande maioria dos alunos da escola como também aqueles que constroem cotidianamente a comunidade em suas temáticas questões de relevância social, histórica e cientifica.É nessa perspectiva que o evento propicia a ampliação dos conhecimentos de todos os envolvidos e e promove a elevação da auto-estima, a construção de auton omia, do pensamento crítico além de estimular a criatividade dos alunos.Nestas atividades percebemos a capacidade e o telento de muitos jovens.
         O tema abordado surgiu através de algumas reuniões entre o Núcleo Gestor do colégio e os representantes de turma.


Conheça os alunos que estão participando da 3°Semana Cultural do Hermino Barroso

2°D

ALLYSON FERREIRA MARTINS
BENDEDITO KELTON VASCONCELOS DE OLIVEIRA
CARLA PRISCILA DE MENEZES SILVA
CARLOS LOPES DE OLIVEIRA NETO
DANIEL RODRIGUES BARROSO
EMERSON RODRIGUES PEREIRA
ERIKA PEREIRADE SOUSA
FRANCISCA ADERCIA FONSECA SANTOS
GISLEUDO DE OLIVEIRA FELIX
JOÃO GABRIEL  SANTOS SILVA
JOÃO VITOR FERNADES DE OLIVEIRA
JOSÉ YAN DA SILVA DE LIMA
JULIANNE GABRIELLE SOUZA OLIVEIRA
LARISSA ALVES OLIVEIRA
LARISSA DA SILVA DUARTE
LUCAS RODRIGUES DE SOUZA
MARIA SCARLLT ALVES RODRIGUES DO NASCIMENTO
MAYSON JERONIMO LIRA
MIRIA NASCIMENTO CARVALHO
MONICA KELLY CORREIA NASCIMENTO BRAGA
PEDRO VICTOR DA SILVA AVILA
RAUANA DE ABREU CANDIDO
REBECA CRISTINA SILVA PEREIRA
ROBSON DA SILVA TEIXEIRA
SAMUEL LOPES DE OLIVEIRA
SCARLLET KAREN ROGRIGUES MEDEIROS
YARA SOUSA RIBEIRO
AFONSO BARROS RIBEIRO NETO
ANA REBECA DANTAS DE ARAUJO
LUCAS KAWAY DA SILVA DE OLIVEIRA
THAIS SOUZA MOURA

2°E

ASTRAGESLIO DE ASSIS BARBOSA FILHO
AFONSO HELOILSON CAVALCANTE VIEIRA
ANA PAULA TEIXEIRA DAMASCENO
ANDERSON SILVA DO NASCIMENTO
ARTHUR SANTIAGO DOS SANTOS
FABIANO DA SILVA LIMA
FRANCISCO GLEYSON ALVES DA SILVA
FRANCISCO RENAN BRAGA PAULINO
JESSICA BRUNA VIANA SILVA
LIDIANE MALAQUIAS DA SILVA
LOSER MILLER RIBEIRO CAMARA
LUCAS TEIXEIRA DA CRUZ
MADSON GONÇALVES PONTES
MARLIDIA SANTIAGO FERNANDES
PATRICILANY ALVES DE FREITAS
REGIVAN SILVA GUEDES
RHUDSON ALEXANDRE MOREIRA VIEIRA
NAYARA SILVA DOS SANTOS
RAQUEL TAILANY MOREIRA DE CARVALHO
KÁSSIA JAMILLE BRANDÃO GOMES
FELIPE DE LIMA BARRETO

3° C

AMANDA OLIVEIRA NOGUEIRA
ANDREZA MARIA FERNANDES DE OLIVEIRA
AURICELIO SOARES ROGRIGUES
CARLIANE FROTA NASCIMENTO
CAROLINA ALVES TORRES
CLAUDECIA MENDES DA SILVA
DAIANE DE SOUZA SILVESTRE
ELISA DE ABREU JUSTINO
ELZENIR DOS SANTOS CAVALCANTE
FRANCISCO JEFFERSON CONRADO DE FREITAS
JAMILLE   LUCIO PINHEIRO
JANAINA RODRIGUES DE SOUSA
JOSILENE DA SILVA ALMEIDA
LARRISA PEREIRA DE MESQUITA
LIDIA BARBOSA CAETANO MONTE
MARIA LUCIANA FONTINELE
MARIA WANIELLE CORREIA SOARES
NAGILA MARTINS LIMA
NATHÁLIA DOS SANTOS ALVES
RAQUEL  SILVA GOMES
ROSILMEIRE DA SILVA FREITAS
SULYANE DE ALEMEIDA CAVALCANTE
SUYANE ROSENDO COMITANTE
THAIZ DE SOUZA MELO
VIVIANE  SILVA  MELO
WELLIGTON DE SOUSA NOBRE
JOSE GUTEMBER CORDEIRO DA MOTA JUNIOR

Relação Nominal dos professores coordenadores

AURISTELA
ALAN
MARCONI
SILVONEUDO

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Pontos Turisticos



PONTOS TURÍSTICOS QUE VOCÊ NÃO PODE DEIXAR DE CONHECER:




O pôr do sol do Guaíba, um dos mais famosos de todo o país, pode ser contemplado durante um chimarrão na Usina do Gasômetro, um passeio pelo Cais do Porto, uma caminhada pelo calçadão de Ipanema ou até mesmo flutuando no próprio lago com o famoso Cisne Branco – que realiza passeios pelas principais ilhas e happy hours a bordo.







Casa de Cultura Mário Quintana: É  um dos centros culturais mais importantes do Brasil e está sediado no prédio do antigo Hotel Majestic, local onde o poeta gaúcho Mario Quintana morou entre os anos de 1968 e 1980. Por sua estrutura arquitetônica  (construída em estilo barroco no início do século) e agenda de atividades, recebe, mensalmente, a visita de mais de 40 mil pessoas.





Monumento Laçador: Localizado em frente ao antigo aeroporto Salgado Filho, o símbolo da capital dos gaúchos agora dispõe de uma área maior para os visitantes. O Laçador, de 1954, é um dos primeiros monumentos de Porto Alegre em homenagem à figura do gaúcho. Para escolher a peça houve um concurso estadual vencido pelo escultor pelotense Antônio Caringi.




Cascata do CaracolUm dos pontos mais bonitos e visitados da Serra gaúcha com certeza na cidade turística de Canela, com 131m de queda. Quem deseja descer até a base da cascata pode se aventurar pelos 934 degraus e contemplar a vista mais de perto Distante apenas 5Km de Canela, Gramado é considerada a cidade que mais atrai turistas para a serra. Por isso os pontos turísticos são diversos, mas elencamos, abaixo, os mais tradicionais.



Vale do Quilombo: É uma das mais belas vistas de Gramado. Com 850m de altitude o vale possui um mirante na Avenida das Hortênsias.
 





Igreja São Pedro: Inaugurada em 1942, a igreja de 46m de altura é toda de pedra basáltica e exibe arte nos vitrais com imagens sacras. É uma das maiores demonstrações de religiosidade da comunidade.
 




Palácio dos Festivais: Sede do Festival de Cinema de Gramado, no período do evento recebe artistas consagrados de diversos lugares do mundo que concorrem ao "Kikito".
 





Lago Negro: Com árvores importadas da Floresta Negra da Alemanha, daí seu nome, suas águas são profundas e de um verde escuro carregado. Por toda sua margem existe um passeio florido, podendo-se andar a pé ou de bicicleta. Porém, a maior atração do lago são os pedalinhos.






Labirinto Verde:  Ainda na Serra, Nova Petrópolis costuma atrair muitos turistas durante a Festimalha – a maior feira de malhas do sul do Brasil. Quem visita a cidade não pode deixar de visitar dois lugares, o primeiro deles é o famoso labirinto Verde e o segundo é o Ninho das Águas, que tem uma visão de 270º da região e do Vale do Caí e é um ponto ideal para a prática do voo livre.





São Pelegrino: Caxias do Sul é mais uma cidade da serra bastante procurada pelos turistas, principalmente na época da tradicional Festa da Uva, Considerada um dos maiores patrimônios artísticos da região. Construída em 1893, na arquitetura destacam-se o relógio da torre, a Estátua de bronze do Padre Giordani e o Memorial da Pedra Fundamental.









Réplica Caxias do Sul: É mais um ponto turístico e histórico muito legal de se visitar. O local conta com conjunto arquitetônico com 20 casas de madeira em homenagem ao centenário da colonização italiana. Reproduz a Catedral Diocesana e o coreto, além das principais avenidas e ruas de Caxias do Sul, conforme as características da época. Mediante reserva de grupos (15 ou 30 pessoas), o espetáculo som e luz convida o visitante a conhecer características, narrativas e músicas do início da colonização italiana na cidade.









Vale dos Vinhedos: É composto por montanhas cobertas de parreiras. O lugar abriga pequenas propriedades rurais que dividem espaço com vinícolas renomadas. Os vinhos produzidos no vale são os únicos do país a possuir o Selo de Indicação de Procedência, garantindo a origem dos vinhos finos.Em Bento Gonçalves, a Capital Nacional do Vinho, o principal ponto turístico com certeza é o vale dos vinhedos.





Parque da Guarita: Quem quiser visitar o litoral gaúcho, vai adorar conhecer o Parque da Guarita, em Torres. A cidade é considerada a mais bela praia do Estado, e o parque é um ponto turístico que não pode ficar para trás. A paisagem do lugar é composta por morros, lagos e faixa de praia preservados, com destaque para a Praia da Guarita. É possível praticar atividades esportivas, passeios e caminhadas em suas trilhas e escadarias, além disso passeios monitorados ocorrem de quarta a domingo.




Catedral Metropolitana: Considerada um dos símbolos de Porto Alegre e motivo de orgulho da comunidade católica no estado, sua história está ligada a fundação e desenvolvimento da cidade, uma vez que fora criada para prestar assistência religiosa aos imigrantes açorianos. Arquitetada pelo professor italiano de Belas Artes, João Batista Giovenale, o templo caracteriza-se pelas linhas que revelam traços da Arte Renascentista.




Teatro São Pedro: O teatro foi fundado em 27 de junho de 1858. Ao passar dos anos, o local foi palco de peças e manifestações artísticas, sociais e políticas. 





Parque Santa Cruz: na cidade de Santa Cruz é um ponto turístico muito procurado e elogiado pelos visitantes, além de ser um local propício para a prática de rappel. O parque possui uma área verde e 12 hectares, onde erguem-se imponentes paredões compostos por três tipos de rocha com 60 milhões de anos: Basalto, Arenito e Buxito. Num dos paredões de arenito está esculpida uma figura de Cristo com 4 metros de altura. Na parte baixa, um anfiteatro com capacidade para 800 pessoas sentadas recebe atos místicos, artísticos e religiosos.
Na parte alta, sobre os paredões, encontra-se um cruzeiro de 20 metros de altura iluminado com neon, que pode ser visto de qualquer ponto da cidade e municípios vizinhos. Do alto do parque, é possível ter uma visão panorâmica da cidade de Santa Cruz do Sul, com o cinturão verde e o lago dourado ao fundo.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Danças

        Alagoas é o estado brasileiro que possui a maior diversificação em folguedos. Possuímos quatorze folguedos natalinos, dois folguedos de festas religiosas, quatro folguedos carnavalescos, quatro folguedos carnavalescos com estrutura simples, dois torés e três danças, totalizando vinte e nove folguedos e danças alagoanas.
         O que diferencia o folguedo da dança "é o sentido de representação, ausente na dança e presente nos folguedos", segundo o folclorista Roberto Câmara Benjamim.Conheça aqui alguns dos nossos principais folguedos e danças.


Coco Alagoano: Dança típica de Alagoas, de origem africana, que se espalhou por todo o Nordeste recebendo nomes e formas de coreografias diferentes. A dança é cantada e acompanhada pela batida dos pés ou pela vibração do patear dos cavalos. O mestre ou o tocador de coco entoa as cantigas cujo refrão é respondido pelos cantadores.


Bumba Meu Boi:  Auto popular de temática pastoril que tem na figura do boi o personagem principal. Aparece em todo o Brasil com nomes parecidos. Em Alagoas a apresentação do bumba é semelhante a um teatro de revistas, com desfiles de bichos ao som de cantigas entoadas por cantadores do conjunto musical que faz o acompanhamento.



 
Guerreiro das Alagoas:  Auto dos Guerreiros ou Guerreiro é um folguedo natalino de caráter dramático profano-religioso, que se comemora entre o período de 24 de dezembro a 06 de janeiro, anunciando de porta em porta a chegada do Messias e homenageando aos três Reis Magos.
Antigamente formado entre 50 e 64 figurantes, hoje varia entre 25 e 35, o Guerreiro é um grupo de dançadores e cantadores, surgido entre 1927 e 1929, pelo sincretismo do reisado alagoano junto ao desaparecido Cabocolinho, e ainda com subsídios temáticos das Cheganças, Pastoris e o Bumba-meu-boi. Comportando também o maior número de figurantes e episódios, tendo mais riqueza em seus trajes e na música, muitos estudiosos do Folclore, costumam dizer se tratar de um "Reisado Moderno", podendo ele, o Guerreio substituir ambos, Cabocolinho e Reisado, tornando-se assim, um único folguedo.











  Pastoril: É o mais conhecido e difundido folguedo de Alagoas. É uma fragmentação do presépio, sem os textos declamados e sem diálogos, constituídos apenas por jornadas soltas, canções e danças religiosas ou profanas de épocas e estilos variados.
Como os presépios, origina se de autos portugueses antigos, guardando a estrutura dos Noéis de Provença(França)


 

Folguedos Natalinos:  Ao apagar das fogueiras juninas, inicia-se o período de ensaios paraos vários folguedos natalinos. Em diversas regiões do Estado de Alagoas,aos sábados e domingos, reúnem-se mestres, tocadores, ensaiadores ebrincantes para os ensaios desses grupos, geralmente realizados ao ladode bodegas, onde o proprietário consegue recursos para o traje dabrincadeira.



Folguedos Carrnavalescos: Com o encerramento dos festejos natalinos, em 6 de janeiro, nas diversas cidades interioranas, principalmente na zona norte do Estado, encontramos as mais diversas manifestações de festejos carnavalescos, como seja: cambindas, samba-de-matuto, maracatu, caboclinhas, etc. Essas manifestações são resíduos de importantes folguedos natalinos alagoanos, em alguns casos, havendo transposição direta, como é o boi-de-carnaval, erroneamente chamado bumba-meu-boi, que foi extraído diretamente dos entremeios dos guerreiros e reisados. Folguedos carnavalescos foram amplamente estudados pelo folclorista José Maria Tenório Rocha. Os Folguedos Carnavalescos são:

       A Cobra Jararaca 
       Boi de Carnaval 
       Caboclinhas 
       Cambindas 
       Gigantões (Bonecas) 
       Negras da Costa 
       Samba-de-Matuto 
       Ursos de Carnaval


 
Rodas de Adultos:  As Rodas de Adultos de Alagoas correspondem as Cirandas de outros estados brasileiros. Surgem intercalados as danças de Coco ou Pagode e servem para animar ou descansar os dançadores de Coco. No século XIX assinalou-se em Alagoas várias danças de rodas de adultos, entre as quais: Ciranda, Margarida, Caranguejo,...
As Rodas de Adultos em Alagoas são originarias de danças rurais portuguesas e européias.
Personagens- Mestres ou tirados de cantigas e tocadores.
Vestimenta- Roupa comum


Dança de São Gonçalo: Dança ritual religiosa destinada especialmente a pagar promessas. São  Gonçalo foi um padre português que, tentando acabar com a devassidão e os maus costumes de sua gente, encontrou um meio eficaz de catequizar os pecadores: aprendeu a tocar viola e começou  a dançar e tocar entre as prostitutas. Depois que elas estavam exaustas de danças, ele pregava os princípios da doutrina cristã e elas recebiam de bom grado os ensinamentos. Para se mortificar, o padre colocava pregos nos sapatos para ferir os pés, fazendo deste modo, auto-suplício.

Reisado:  É um folguedo popular profano religioso, músicos, cantores e dançarinos, que vão de porta em porta, no período de 24 de dezembro a 6 de janeiro, anunciar a chegada do Messias, homenagear os três reis magos e fazer louvações aos donos das casas onde dançam. Sua principal característica é a farsa do boi, que constitui um dos entremeios, onde ele dança, brinca, é morto e ressuscitado. Portanto no sentido escrito, são reisado em Alagoas, além do próprio Reisado, o Bumba- Meu-Boi e o Guerreiro.




Alagoas


História

          A história de Alagoas se inicia antes do descobrimento do Brasil, quando o atual território do estado era povoado pelos índios caetés. A costa do atual Estado de Alagoas, reconhecida desde as primeiras expedições portuguesas, desde cedo também foi visitada por embarcações de outras nacionalidades para o escambo de pau-brasil (Caesalpinia echinata).
         Quando da instituição do sistema de Capitanias Hereditárias (1534), integrava a Capitania de Pernambuco, e a sua ocupação remonta à fundação da vila do Penedo (1545), às margens do rio São Francisco, pelo donatário Duarte Coelho Pereira, que incentivou a fundação de engenhos na região. Palco do naufrágio da Nau Nossa Senhora da Ajuda e subsequente massacre dos sobreviventes, entre os quais o Bispo D. Pero Fernandes Sardinha, pelos Caeté (1556), o episódio serviu de justificativa para a guerra de extermínio movida contra esse grupo indígenas pela Coroa portuguesa. Ao se iniciar o século XVII, além da lavoura de cana-de-açúcar, a região de Alagoas era expressiva produtora regional de farinha de mandioca, tabaco, gado e peixe seco, consumidos na Capitania de Pernambuco. Durante as invasões holandesas do Brasil (1630-1654), o seu litoral se tornou palco de violentos combates, enquanto que, nas serras de seu interior, se multiplicaram os quilombos, com os africanos evadidos dos engenhos de Pernambuco e da Bahia. Palmares, o mais famoso, chegou a contar com vinte mil pessoas no seu apogeu. Constituiu-se em a Comarca de Alagoas em 1711, e foi desmembrado da Capitania de Pernambuco (Decreto de 16 de setembro de 1817), em consequência da Revolução Pernambucana daquele ano. O seu primeiro governador, Sebastião Francisco de Melo e Póvoas, assumiu a função a 22 de janeiro de 1819.
Durante o Brasil Império (1822-1889), sofreu os reflexos de movimentos como a Confederação do Equador (1824) e a Cabanagem (1835-1840). A Lei Provincial de 9 de dezembro de 1839 transferiu a capital da Província da cidade de Alagoas (hoje Marechal Deodoro), para a vila de Maceió, então elevada a cidade.
          A primeira Constituição do Estado foi assinada em 11 de junho de 1891, em meio a graves agitações políticas que assinalaram o início da vida republicana. Os dois primeiros presidentes da República do Brasil, Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, nasceram no estado.          Barra Grande deve ter sido o primeiro ponto do território das Alagoas visitado pelos descobridores, por ocasião da viagem de Américo Vespúcio, em 1501. Embora não haja referência àquele porto, excelente para a acolhida de navios, como a expedição vinha do norte para o sul, cabe crer que tenha ocorrido ali o primeiro contato com a terra alagoana. A 29 de setembro Vespúcio assinalou um rio a que chamou São Miguel, no território percorrido; a 4 de outubro denominou São Francisco o rio então descoberto, hoje limite de Alagoas com Sergipe.
Sem sombra de dúvida, nas décadas seguintes, os franceses andaram pela costa alagoana, no tráfico do pau-brasil com os selvagens dos arredores. Até hoje o porto do Francês documenta a presença, ali, daquele povo.
      Duarte Coelho, primeiro donatário da capitania de Pernambuco, realizou uma excursão ao sul; não há documentos que a comprove, mas há evidências de que tenha sido realizada em 1545 e de que dela resulte a fundação de Penedo, às margens do rio São Francisco.
Em 1556, voltava da Bahia para Portugal o bispo dom Pero Fernandes Sardinha, quando seu navio naufragou defronte da enseada do hoje pontal do Coruripe. Sardinha foi morto e devorado pelos caetés, uma das numerosas tribos indígenas então existentes na região. Perdura a crença popular de que a ira divina secou e esterilizou todo o chão manchado pelo sangue do religioso. Para vingá-lo, Jerônimo de Albuquerque comandou uma expedição guerreira contra os caetés, destruindo-os quase completamente.
       Em 1570, uma segunda bandeira enviada por Duarte Coelho, comandada por Cristóvão Lins, explorou o norte de Alagoas, onde fundou Porto Calvo e cinco engenhos, dos quais subsistem dois, o Buenos Aires e o Escurial.Neste último repousou, em 1601, o corsário inglês Anthony Knivet, que viajara por terra após fugir da Bahia, onde estivera prisioneiro dos portugueses.
          No princípio do século XVII, Penedo, Porto Calvo e Alagoas já eram freguesias, admitindo-se que tais títulos lhes tivessem sido conferidos ainda no século anterior. Foram vilas, porém, em 1636. Repousando a economia regional na atividade açucareira, tornaram-se os engenhos de açúcar os núcleos principais da ocupação da terra. A partir de 1630, Alagoas, atingida pela invasão holandesa, teve povoados, igrejas e engenhos incendiados e saqueados.
          Os portugueses reagiram duramente. Batidos por sucessivos reveses, os holandeses já desanimavam, pensando em retirar-se, quando para eles se passa o mameluco Domingos Fernandes Calabar, de Porto Calvo. Grande conhecedor do terreno, orientou os holandeses em uma nova expedição a Alagoas. Os invasores aportaram à Barra Grande, de onde passaram a vários pontos, sempre com bom êxito. Em Santa Luzia do Norte, a população, prevenida, ofereceu resistência. Após encarniçada peleja, os holandeses recuaram e retornaram a Recife. Mas, caindo em seu poder o arraial do Bom Jesus, entre Recife e Olinda, obtiveram várias vitórias.
        Alagoas, Penedo e Porto Calvo: eis os pontos principais onde se trava a luta em terras alagoanas. Por fim, os portugueses retomaram Porto Calvo e aprisionaram Calabar, que morreu na forca em 1635. Clara Camarão, uma porto-calvense de sangue indígena, também se salientou na luta contra os holandeses. Acompanhou o marido, o índio Filipe Camarão, em quase todos os lances e arregimentou outras mulheres, tomando-lhes a frente.
         Por volta de 1641, afirmava um chefe holandês estar quase despovoada a região. Maurício de Nassau pensou em repovoá-la, mas o projeto não foi adiante. Na época também se produzia fumo em Alagoas, considerado de excelente qualidade o de Barra Grande. Em 1645, a população participou da reação nacionalista, integrando-se na luta sob o comando de Cristóvão Lins, neto e homônimo do primeiro povoador de Porto Calvo. Expulsos os holandeses do território alagoano, em setembro de 1645, prossegue a população em sua luta contra eles, já agora, todavia, em território pernambucano.
Em fins do século XVII intensificam-se as lutas contra os quilombos negros reunidos nos Palmares. Frustradas as primeiras tentativas de Domingos Jorge Velho, sobretudo em 1692, dois anos depois o quilombo é derrotado, com o ataque simultâneo de três colunas: uma, dos paulistas de Domingos Jorge; outra, de pernambucanos, sob o comando de Bernardo Vieira de Melo; e a terceira, de alagoanos, comandados por Sebastião Dias. Palmares começara a formar-se ainda nos fins do século XVI, e resistiu a sucessivos ataques durante quase um século.
       Um dos maiores redutos de escravos foragidos do Brasil colonial, Palmares ocupava inicialmente a vasta área que se estendia, coberta de palmeiras, do cabo de Santo Agostinho ao rio São Francisco. A superfície do quilombo, progressivamente reduzida com o passar do tempo, concentrar-se-ia, em fins do século XVII, na ainda extensa região delimitada pelas vilas de Una e Serinhaém, em Pernambuco, e Porto Calvo, Alagoas e São Francisco (Penedo), em Alagoas. Os escravos haviam organizado no reduto um verdadeiro estado, segundo os moldes africanos, com o quilombo constituído de povoações diversas (mocambos), pelo menos 11, governadas por oligarcas, sob a chefia suprema do rei Ganga-Zumba. A partir de 1667, amiudaram-se as entradas contra os negros, a princípio com a finalidade de recapturá-los, em seguida com a de conquistar as terras de que se haviam apoderado. As investidas do sargento-mor Manuel Lopes (1675) e de Fernão Carrilho (1677) seriam desastrosas para os quilombolas, obrigados a aceitar a paz em condições desfavoráveis. Apesar desse revés, a luta prosseguiria, liderada por Zumbi, sobrinho de Ganga-Zumba, contra cujas hostes aguerridas, em seguida a uma primeira expedição punitiva, em 1679, e a diferentes entradas sem maiores consequências, se voltaria finalmente o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, para tanto contratado pelo governador de Pernambuco, João da Cunha Souto Maior. Nos primeiros meses de 1694, aliado a destacamentos alagoanos e pernambucanos, sob o comando, respectivamente, de Sebastião Dias e Bernardo Vieira de Melo, Velho liquidaria a derradeira resistência do quilombo. Zumbi lograria escapar, arregimentando novos combatentes, mas, traído, ver-se-ia envolvido por forças inimigas, com cerca de vinte de seus homens, perecendo em luta, a 20 de novembro de 1695. Desaparecia, após mais de sessenta anos, o quilombo dos Palmares, "o maior protesto ao despotismo que uma raça infeliz traçou à face do mundo", no dizer de Craveiro Costa.
          Já então apresentavam as Alagoas indícios de prosperidade e desenvolvimento, quer do ponto de vista econômico, quer do cultural. Sua principal riqueza era o açúcar, sendo além disso produzidos, embora em menor escala, mandioca, fumo e milho; couros, peles e pau-brasil eram exportados. As matas abundantes forneciam madeira para a construção de naus. Nos conventos de Penedo e das Alagoas os franciscanos mantinham cursos e publicavam sermões e poesias. Tudo isso justificou o ato régio de 9 de outubro de 1710, criando a comarca das Alagoas, que somente se instalou em 1711. Daí em diante, a organização judiciária restringia o arbítrio feudal dos senhores, e até o dos representantes da metrópole. A comarca desenvolvia-se. Já em 1730 o governador de Pernambuco, propondo a el-rei a extinção da decadente capitania da Paraíba, assinalava a prosperidade de Alagoas, com seus quase cinquenta engenhos, dez freguesias, e apreciável renda para o erário real. Ao lado do açúcar, incrementou-se a cultura do algodão. Seu cultivo foi introduzido na década de 1770; em 1778, já se exportavam para Lisboa amostras de algodão tecido nas Alagoas. Em Penedo e Porto Calvo, fabricava-se pano ordinário, para uso, sobretudo, de escravos. Em 1754, frei João de Santa Ângela publicou, em Lisboa, seu livro de sermões e poesias; é a primeira obra de um alagoano. A população crescia, distribuindo-se em várias atividades. Um cômputo demográfico mandado realizar em 1816 pelo ouvidor Antônio Ferreira Batalha registrava uma população de 89.589 pessoas. 
         Três anos depois, em 1819, novo recenseamento acusou uma população de 111 973 pessoas. Contavam-se, então, na província, oito vilas. Alagoas já se constituíra capitania independente da de Pernambuco, criada pelo alvará de 16 de setembro de 1817. A repercussão da Revolução Pernambucana desse ano contribuiu para facilitar o processo de emancipação. O ouvidor Batalha foi o principal mentor da gente alagoana. Aproveitando-se da situação e infringindo as próprias leis régias, desmembrou a comarca da jurisdição de Pernambuco e nela constituiu um governo provisório. Esses atos foram suficientes para abrir caminhos que levaram D. João a sancionar o desmembramento. Sebastião Francisco de Melo e Póvoas, governador nomeado, só assumiu o governo a 22 de janeiro de 1819.
        Acentuou-se a partir de então o surto de prosperidade de Alagoas. Em 17 de agosto de 1831 apareceu o Íris Alagoense, primeiro jornal publicado na província, assim considerada a partir da independência do Brasil e organização do império. É certo que os primeiros anos de independência não foram fáceis. Uma sequência de movimentos abalou a vida provincial: em 1824, a Confederação do Equador; em 1832-1835, a Cabanada; em 1844, a rebelião conhecida como Lisos e Cabeludos; em 1849, a repercussão da revolução praieira.
         Em 1839 a capital, então situada na velha cidade das Alagoas, foi transferida para a vila de Maceió, localizada à beira-mar, no caminho entre o norte, o centro e o sul da província. No processo de mudança defrontaram-se as duas facções políticas mais importantes, uma chefiada pelo mais tarde visconde de Sinimbu, outra pelo juiz Tavares Bastos, pai do futuro pensador Tavares Bastos, nascido, aliás, nesse ano de 1839. Naquele momento a província possuía oito vilas. Desde 1835 funcionava a assembleia provincial.
No governo da província sucediam-se os presidentes nomeados pelo imperador, nem sempre interessados pelos destinos da terra, outras vezes envolvidos por lutas partidárias. A província, contudo, progredia. No campo da economia, vale salientar a fundação, em 1857, da primeira fábrica alagoana de tecidos, a Companhia União Mercantil, no distrito de Fernão Velho. Idealizou-a o barão de Jaraguá, contribuindo dessa forma para o fomento da economia regional. Trinta anos mais tarde, fundou-se a Companhia Alagoana de Fiação e Tecidos, que em 15 de outubro de 1888 se instalou em Rio Largo. Seguiu-se a esta, em 30 de setembro de 1892, a fundação da Companhia Progresso Alagoano, em Cachoeira. Dessa atividade têxtil surgiram, com grande prestígio nacional, as toalhas da Alagoana.
         O ensino recebeu incentivo com a instalação em 1849, do Liceu Alagoano, destinado ao nível médio; é hoje o Colégio Estadual de Alagoas. O ensino primário, já beneficiado em 1864 pelo estabelecimento de uma escola normal, hoje funcionando sob a denominação de Instituto de Educação, recebeu expressivo impulso com a criação de novas escolas.Com a fundação, em 1869, do Instituto Arqueológico e Geográfico Alagoano, hoje Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, desenvolveram-se os
         O movimento republicano, intensificado pela abolição, traduziu-se nas atividades da imprensa e clubes de propaganda. O mais importante destes foi o Centro Republicano Federalista, também, de certo, o mais antigo; outros foram o Clube Federal Republicano e o Clube Centro Popular Republicano Maceioense, ambos existentes na capital no momento da proclamação. No interior havia igualmente outros clubes de propaganda. O Gutenberg era o órgão de imprensa mais veemente na difusão da ideia republicana.
        No mesmo dia em que, no Rio de Janeiro, era proclamada a república, em Maceió assumia a presidência o dr. Pedro Ribeiro Moreira, último delegado do governo imperial para a província. Confirmada a mudança do regime, organizou-se a princípio uma junta governativa, mas a 19 de novembro o marechal Deodoro designou o irmão, Pedro Paulino da Fonseca, para governar o novo estado. Foi ele também o primeiro governador eleito após promulgada a constituição estadual, em 12 de junho de 1891.
        Perturbados e incertos decorreram os primeiros dez anos de vida republicana, na província. Governos se sucediam, nomeados pelo poder central ou eleitos pelo povo, mas quase sempre substituídos ou depostos. Constituíram-se várias juntas governativas, numa ou noutra oportunidade. Somente no fim do século XIX, ou melhor, já nos primeiros anos do século XX, a situação se consolidou com os governos do barão de Traipu e de Euclides Malta, o primeiro da chamada "oligarquia Malta", que se prolongou até 1912. Euclides governou de 1900 a 1903; sucedeu-lhe o irmão, Joaquim Paulo, no período de 1903 a 1906; Euclides voltou ao poder de 1906 a 1909, e, reelegendo-se nesse ano, permaneceu por mais um triênio, até 1912.
        Os 12 primeiros anos do século se assinalaram por lutas partidárias. Contudo, não houve paralisação nas diferentes atividades do estado. Maceió ganhou numerosos prédios públicos, como o palácio do governo, inaugurado a 16 de setembro de 1902, o Teatro Deodoro e o edifício da municipalidade, ainda hoje existentes. Com a atividade pedagógica de Alfredo Rego, procedeu-se à reforma do ensino, atualizando a anterior, ainda dos fins do império, orientada por Manuel Baltasar Pereira Diegues Júnior, criador do Instituto de Professores, posteriormente chamado Pedagogium, iniciativa pioneira na época. Nova remodelação do ensino se fez em 1912-1914, sob a orientação do segundo daqueles educadores. Criou-se o primeiro grupo escolar.
      Em 1912, o Partido Democrata conseguiu derrotar a oligarquia Malta depois de enérgica campanha, em que se registraram ferrenhas lutas de rua, inclusive com a morte do poeta Bráulio Cavalcanti, em praça pública, quando participava de um comício democrático. Clodoaldo da Fonseca, governador eleito, embora não fosse alagoano, ligava-se ao estado através da família: era sobrinho de Deodoro e filho de Pedro Paulino e, assim, parente do marechal Hermes, então presidente da república.
          As lutas contra os Malta envolveram igualmente os grupos do culto afro-brasileiro. Xangôs e candomblés, diziam os jornais da oposição, tinham o governador Malta como estimulador. Entre papéis de orações, de panos com símbolos desenhados de Ogum, de Ifá, de Exu, foram encontrados retratos dos chefes democratas da oposição. O grupo que apoiava o governador era chamado de Leba, por alusão a uma das figuras do orixá dos xangôs. O que valeu de tudo isso é que o acervo apreendido pela polícia se preservou — peças, objetos, insígnias e símbolos do culto, conservados no museu do Instituto Histórico como uma das coleções mais preciosas do culto afro-brasileiro.
          Até 1930 o Partido Democrata manteve a situação, através dos governadores que sucederam a Clodoaldo. Cada um deles deu uma contribuição para o progresso do estado. Abriram-se estradas de rodagem em direção ao norte e ao centro, e posteriormente o trecho de Atalaia e a Palmeira dos Índios, estrada de penetração para a zona sertaneja; construíram-se grupos escolares em quase todos os municípios; Maceió renovou-se com a abertura de ruas e avenidas; combateu-se a criminalidade, principalmente com o movimento contra o banditismo, que culminaria, em 1938, com o extermínio do grupo de Lampião; promoveram-se pesquisas petrolíferas. As sucessões políticas praticamente se fizeram sem luta, pois quase sempre predominava o candidato único, oriundo do Partido Democrata.
         Com a vitória da revolução de outubro de 1930, também sem luta armada no estado, iniciou-se o sistema de interventores (com breve interrupção entre 1935 e 1937) até 1947, quando a redemocratização do país propiciou a promulgação de uma nova constituição para o estado. O chamado período das interventorias foi igualmente fecundo, malgrado a falta de continuidade nas administrações, quase sempre de curtos períodos. Nesse período, entre outros fatos marcantes destacaram-se os trabalhos de pesquisa do petróleo; a construção do porto de Maceió, inaugurado em 1940; o incremento das atividades econômicas, sobretudo com a diversificação da produção agrícola e a implantação da indústria leiteira em Jacaré dos Homens, constituindo-se a cooperativa de laticínios para a produção de leite, manteiga e queijo; o incremento do ensino rural e a ampliação do cooperativismo. Tal desenvolvimento possibilitou que, no período da segunda guerra mundial, Alagoas contribuísse, de maneira efetiva, para o abastecimento de estados vizinhos, sem prejuízo de sua colaboração para o esforço de guerra. Constituiu-se, com a criação da usina Caeté, a primeira cooperativa de plantadores de cana.
          As atividades intelectuais também se desenvolveram, não apenas com o Instituto Histórico, mas ainda com a criação da Academia Alagoana de Letras, em 1919, e a formação de centros literários de jovens como a Academia dos Dez Unidos, o Cenáculo Alagoano de Letras e o Grêmio Literário Guimarães Passos. Em 1931, fundou-se a Faculdade de Direito, e em 1954 a Faculdade de Ciências Econômicas. Depois essas duas faculdades, e mais as de odontologia, medicina, engenharia e serviço social uniram-se para formar a Universidade Federal de Alagoas.
          As lutas políticas estaduais ganharam força na década de 1950. Quando da tentativa de impeachment do governador Muniz Falcão, em 1957, um tiroteio na assembleia legislativa causou a morte do deputado Humberto Mendes, sogro do governador. E em toda a segunda metade do século XX manteve-se a tensão política, enquanto os ganhos oriundos do sal-gema, do açúcar e do petróleo não beneficiavam a população.
         Em 1979, o ex-governador Arnon de Melo, então senador, conseguiu do governo militar a nomeação de seu filho Fernando Afonso Collor de Melo, para prefeito de Maceió. Em 1988, um acordo entre Collor, já então governador, e as usinas de açúcar e álcool, principais contribuintes do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços no estado, permitiu que estas reduzissem sua carga tributária. A queda de receita agravou a histórica crise social e econômica do estado e gerou um quadro falimentar que levou o governo federal a uma intervenção não-oficial em 1997. Depois de nomeado um novo secretário de Fazenda, o governador Divaldo Suruagy se afastou, cedendo o posto ao vice-governador.




 
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